terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ortomolecular - a menos 'alternativa' das medicinas


A Medicina Ortomolecular foi ressuscitada  (e assim nomeada)  por Linus Pauling,
único homem a receber  duas vezes  o Prêmio Nobel individual.


Toda verdade passa por três etapas:
Primeiro, ela é ridicularizada.
Segundo, ela é violentamente contestada.
Terceiro, ela é aceita como evidente.
Arthur Schopenhauer, filósofo

Você não é doente!

Ponha um peixe saudável no aquário.  Deixe o aquário em local sem luz natural,

de preferência próximo ao microondas,  ao celular  e à caixa de som.  Esqueça de substituir a água  e de remover os resíduos acumulados.  Ignore a infiltração de impurezas na bomba de ar.  Jogue no aquário algumas latarias abertas  com resíduos do conteúdo original.  Acrescente algumas garrafas pet descartadas,   com rótulo colorido por metais pesados.  Agora,  o toque final:  alimente o peixe com rações semi-sintéticas,  transgênicas,  contendo corantes,  aromatizantes,  antibióticos,  conservantes  e outras substâncias químicas estranhas...
Como estará a saúde do peixe então ?

Alguma semelhança com o  nosso  ambiente?   E com a  nossa  alimentação?
Não somos doentes.   Hoje estamos doentes.   Mas há correção !



A imensa maioria das doenças é resultado
direto ou indireto   de erros alimentares.

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ATENÇÃO:   Este blog não deve servir de guia para tratamento,  que deve ser sempre individualmente orientado por seu médico.  O autor não se responsabiliza por consequências, diretas ou indiretas, do uso inadequado deste conteúdo.

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Somos o que comemos

Toda doença começa no intestino.
Hipócrates,  pai da medicina
O quê aconteceria a um cavalo alimentado com carne,  ou a uma onça alimentada com feno?
Ambos adoeceriam !  Cavalos são herbívoros.   Onças são carnívoras. 
Nós somos omnívoros  (semi-herbívoros,  ou  "meio" vegetarianos).

Fred Flintstone se alimentava dos vegetais colhidos à sua volta,  e,  mais raramente,  da pequena caça que conseguisse.  Não havia opção.  Por milhões de anos seus descendentes  (nós)  tiveram o organismo adaptado àquela alimentação.
 

A chegada das sociedades agropecuárias facilitou o acesso aos mesmos alimentos vegetais e animais.  Veio abundância, mas a natureza da alimentação pouco mudou.  Continuávamos a nos nutrir de vegetais e animais, com todos os nutrientes ali contidos  -  e (ainda) sem adição de toxinas industriais.

Dois séculos atrás, porém, com a chegada da Revolução Industrial  (e mais aceleradamente após as Guerras Mundiais), nossa alimentação mudou drástica e "repentinamente".  Passamos a consumir enlatados, embutidos,
farinhas brancas, hidropônicos, conservantes, corantes, edulcorantes, acidulantes, transgênicos e muitos outros químicos sintéticos que nosso organismo não consegue processar.
A industrialização empobreceu a nossa alimentação,  e  -  pior  -  nos impõe uma infinidade de substâncias tóxicas  (fertilizantes químicos, pesticidas, antibióticos, cosméticos...).
Hoje somos paradoxalmente superalimentados  e  malnutridos,  e a evidência mais visível disto  é que hoje mais se morre de complicações da obesidade  do que de fome!

Há diferença fundamental entre  nutrientes  comestíveis:
   -  Nutriente é o que nos nutre  (corpo, intelecto, psique).       .
   -  Comestível é o que se 'pode' comer  -  seja nutriente ou não.

Evidências de estudos antropológicos permitem comparar a alimentação contemporânea   com a dos nossos ancestrais  (adaptado de Hoffer):

 DIETA PRIMITIVA    DIETA CONTEMPORÂNEA
                integral    artefata  (processada, empobrecida, artificial)
                     viva    morta
                 atóxica    tóxica
                variada    monótona  (pouco variada  >  desnutriente e alergizante)
                  nativa    exótica  (de fora, nem sempre adequada à região)
               escassa    superabundante  (promovendo desperdício e obesidade)

                natural    transgênica  (artificial, viciante, desnutriente e tóxica)
 
Nosso organismo foi adaptado ao longo de centenas de milhares de gerações.

Como esperar que agora se adapte a uma nova condição, tão diferente, em apenas dez gerações ?
De Flintstone até hoje, nosso estilo de vida mudou muito  -  mas nosso corpo, não!
A alimentação contemporânea perdeu o balanço original de nutrientes essenciais  (proteínas, gorduras, vitaminas, minerais, água).

O que comemos  parece  alimento,  mas não é !
O resultado inevitável são as doenças  -  muitas desconhecidas dos nossos bisavós.

Quem afirma não ter tempo para nutrição saudável,
cedo ou tarde, terá que ter tempo para doença.
Edward Stanley

Melhor do que combater doenças   é restaurar a saúde que nos é natural.
É neste princípio que se baseia a Medicina Ortomolecular,  de maneira simples, eficaz   e sem os efeitos nocivos dos medicamentos químicos sintéticos.

Pense nestes fatos:

Nosso corpo é feito de 80 trilhões de células, e...
     ... todas são feitas de nutrientes  (vitaminas, minerais, proteínas, água...);
     ... nenhuma é feita de drogas sintéticas  (medicamentos criados em laboratório).

Nenhum problema de saúde  ( físico ou mental )  se resolve em organismo mal nutrido.
     -  A primeira providência é corrigir a nutrição geral  (hábitos alimentares);
     -  A seguir se corrigem carências individuais  (suplementos nutricionais)


Do nosso corpo, 'peças originais' sao proteínas, vitaminas, minerais e água.
Substituí-las por remédios sintéticos é como substituir as peças do carro por 'similares' de mercado paralelo.

Uma vitamina pode agir como droga, mas uma droga jamais agirá como vitamina.


Nunca consumimos tantos produtos  diet  light,
e nunca tivemos tantos obesos!

O quê é medicina ortomolecular ?  

Tudo o que se sabe em medicina   não se compara
ao poder auto-curativo do nosso organismo.

Vic Johnson, médico

Resultado da Criação, de longa evolução e seleção, nosso corpo se compõe de órgãos e sistemas  (digestório, endócrino, circulatório etc),  e a medicina alopática se concentra em cada órgão ou sistema.
O médico alopata tende a tratar a doença   do órgão   ou   do sistema.

Já a medicina ortomolecular  ( biomolecular, eco-medicina )  segue conceito diverso, tendendo à holística, que dá maior peso à interação entre os vários órgãos e sistemas, e do indivíduo com o ambiente onde vive.  Independentemente da sua especialidade, este médico se orienta mais pelo doente do que pela doença, visando restauração e manutenção da saúde.

                      MEDICINA CONVENCIONAL    MEDICINA ORTOMOLECULAR
      (alopática, xenoquímica toximolecular)    ( biomolecular, nutricional )
                                     focada na doença    voltada ao doente

                      age nos efeitos  da doença    age na causa  da doença
                                combate os sintomas    promove restauração da saúde
            concentrada no órgão ou sistema    visa o organismo como um todo 
             usa químicos estranhos ao corpo    utiliza nutrientes naturais
                            genérica e padronizada    individual e contextual

Em qualquer parte do mundo, as escolas de medicina ensinam fundamentos do corpo humano  (anatomia, fisiologia, histologia etc), e nisto todas se parecem.

Quanto ao tratamento, entretanto, há marcantes diferenças entre as várias escolas.  Não há medicina onipotente.  Dentre as diversas correntes médicas  (alopatia, homeopatia, acupuntura, fitoterapia, biomolecular...), todas têm méritos e limitações,  e se completam.

Que o alimento seja seu remédio,  e o remédio seu alimento.
Hipócrates, pai da medicina

Assim, a medicina alopática trata a doença, por meio de substâncias químicas sintéticas, estranhas ao corpo, isto é, drogas desenvolvidas em laboratório, com objetivo de controlar os sinais e sintomas da doença.  Segundo Dr Bernard Rimland (1979), esta é a medicina toximolecular.
De outro lado, ortomolecular é medicina que trata o doente, utilizando as mesmas substâncias terapêuticas que lhe são naturais há milhões de anos  (vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais etc).

Pelo PRINCÍPIO DA ORQUESTRA, é impossível considerar um instrumento mais importante do que outro. Basta que um instrumento desafine para comprometer a sinfonia toda.  Da mesma maneira, nenhum nutriente pode compensar a falta de outro.  Nenhum nutriente pode ser substituído por outro  -  e ainda menos por drogas quaisquer.
Nao raro, a medicina alopática é heróica nas urgências e acometimentos agudos.  Já nas doenças crônicas a ortomolecular se mostra mais eficaz  (além de virtualmente isenta de efeitos colaterais).  No mundo ocidental, o paciente que procura o médico ortomolecular o faz invariavelmente após esgotar tentativas alopáticas sem resultados satisfatórios.  Isto, em parte, porque medicamemtos alopáticos são sintéticos  (toximoleculares);  em parte porque as doses são padronizadas pela "média", com pouca consideração à individualidade do paciente;  e em parte porque drogas químicas são amplamente divulgadas, ao passo que nutrientes são órfãos  (porque não patenteáveis), donde não têm divulgação.

Por quê médicos ortomoleculares

têm mania de vitaminas ?

Nenhuma doença que possa ser tratada pela dieta
deveria ser tratada por qualquer outro meio.
Moses Maimônides, médico do século XII

Não é raro ouvirmos que o médico ortomolecular tem "mania" de vitaminas.
É o mesmo que acusar um mecânico de ter "mania" de parafusos !
Ora, nosso corpo é composto de órgãos complexos, cada um com sua função, mas todos constituídos de uns poucos nutrientes básicos, como proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.
Se num carro faltar uma peça essencial, ele não funciona.  Da mesma maneira, se nos faltar um nutriente vital, também padeceremos daquilo que chamamos de doença  -  e aqui se incluem doenças mentais, essencialmente manifestações de falhas no cérebro, órgão igualmente composto de nutrientes simples.
As deficiências dos vários nutrientes se combinam de maneiras virtualmente infinitas, e a cada combinação de carências nutricionais correspondem diferentes doenças.

Na dúvida, use primeiro nutrição.
Roger J. Williams, médico

À parte os males por excesso  (intoxicações* e envenenamentos), por regra, doenças são diferentes manifestações do mesmo problema:  disbalanço de nutrientes básicos  (proteínas, vitaminas, minerais...), substâncias estas que não chegam a meia centena.  Fica então claro o motivo de ser tão reduzido o arsenal terapêutico ortomolecular  -  felizmente.

(*)  No mundo contemporâneo de junk-foods (literalmente comida-lixo), nenhum tóxico  é mais onipresente do que o açúcar, que não apenas estimula proliferação da Candida albicans (favorecendo instalação da candidíase polissistêmica),  mas age também diretamente sobre o cérebro, condicionando desvios psico-mentais  ( v. www.candidiase-cronica.blogspot.com ).

A melhor parte do donut  é o buraco.
Paul C. Bragg, médico

Por quê megadoses ?

As três considerações mais importantes
sobre a eficácia das vitaminas são:  dose, dose e dose.
Thomas Levy, médico

As pessoas diferem em características físicas, psíquicas e intelectivas.  Cada ser é um original único.  Mesmo gêmeos ditos "idênticos" não o são  -  a começar pelas impressões digitais.
Diferentes pessoas têm diferentes necessidades nutricionais, que variam com gênero, idade, estado fisiológico, estresse, atividade e inúmeras outras características individuais.
 

Como comparar  atletas adolescentes  com  velhos sedentários?
É razoável equiparar  Mike Tyson  e  Michael Jackson?  Ou  Gisele Bündchen  e  Pelé?

Quando as necessidades são tão altas que mesmo uma dieta perfeita não pode prover, há uma deficiência relativa, mas, como o problema está nas necessidades individuais, e não na dieta, falamos em "dependência".  Em ambas  -  deficiência e dependência  -  o resultado é o mesmo, ainda que os mecanismos sejam diferentes.

Dose "ótima" de uma vitamina é aquela que restaura a saúde   na ausência de efeitos indesejáveis  -  seja ela grande ou pequena.
 
"Megadose" é termo consagrado pelo uso popular para se referir a doses maiores do que aquelas das tabelas oficiais de nutrientes.  No entanto, as tabelas oficiais corrigem carências da população média, mas não atendem dependências!  Pense nisto:
(1)  Doses "médias" atendem somente às pessoas "médias", mas excluem
      todas as demais...
(2)  A mesma dose de vitamina que é "mega" para uma pessoa saudável  pode ser
      insuficiente para um doente  -  carente ou dependente daquela vitamina.
(3)  As tabelas foram elaboradas considerando a demanda de nutrientes em pessoas
      saudáveis, mas, por regra, o paciente só procura o médico quando está doente!

Antes de falar em "megadoses" estamos falando em suprir megadeficiências!

Para ilustrar o raciocínio, mencionemos a pelagra (dermatite + diarréia + demência + morte)*.  De fato, portadores de pelagra se curam com doses pequenas de vitamina B3.  Entretando, pelagra só se manifesta em pessoas desnutridas em grau extremo, e há muitas outras manifestações patológicas, por carência daquela mesma vitamina, conforme o grau da deficiência.  Sob os mais variados nomes e quadros clínicos, aquelas doenças são hoje reconhecidas como pelagra sub-clínica**.

(*)  Curioso notar a coexistência de dermatite e demência.  Observa-se que é comum a associação de problemas dermatológicos e psiquiátricos.  Portadores de dermatoses frequentemente apresentam desvios psíquicos, e, reciprocamente, pacientes psiquiátricos com frequência portam também problemas de pele  -  e não é raro que a melhora de um "coincida" com o tratamento do outro  (epiderme e sistema nervoso derivam, ambos, do mesmo ectoderma embrionário).

(**)  Esta é a pré-pelagra, que pode se manifestar por ansiedade, depressão, psicoses, esquizofrenia, senilidade, problemas dermatológicos e digestivos, envelhecimento precoce, condições neurológicas, artrite e muitas outras doenças.  Em crianças são comuns hiperatividade e distúrbios do aprendizado.  Pelagra seria resultado de deficiência, ao passo que esquizofrenia resultaria de dependência da vitamina  (deficiência é condição transitória, corrigível com pequenas doses de nutrientes;  dependência implica necessidade permanente de megadoses de certos nutrientes).

A quantidade de um suplemento nutricional que cura um doente indica o grau de deficiência do paciente naquele nutriente.  Mais do que tomar megadoses, estamos falando em suprir megadeficiências !

Se um automóvel tiver entupimento no tubo de combustível, o carro "engasga".

Se, pelo contrário, chegar combustível demais ao motor, ele "afoga".
Nem menos do que o necessário,  nem mais do que o suficiente !

A dose necessária de determinado nutriente envolve três variáveis:  o indivíduo, a doença  e o ambiente circundante  (por "ambiente" entenda-se clima, solo, água, ar, hábitos de alimentação e atividade, agressões circundantes etc).

Imaginemos um indivíduo que, para manter saúde ótima em condições normais, tenha necessidade basal de 3 gramas de vitamina C por dia.  Se esta mesma pessoa contrair uma "gripe", seus anticorpos prontamente entrarão em atividade no combate ao vírus.  A atividade de anticorpos demanda muita vitamina C, e ele passa imediatamente a precisar, digamos, de 20 gramas da vitamina, voltando ao nível basal tão logo a virose tenha sido debelada.  Se esta mesma pessoa contrair uma hepatite viral, sua necessidade diária para combatê-la passará a ser muito maior  -  eventualmente 50 ou 100 g *  (há casos registrados de remissão de câncer sob consumo diário extremo de 180 g, e até mesmo 300 g!).


(*)  Doses tão elevadas, claro, são empregadas por via intravenosa, em infusão contínua
ou intermitente de ascorbato de sódio em ambiente hospitalar, ao longo de poucos dias.

Enquanto o organismo necessitar, as megadoses trarão somente benefício, porque o doente está megadeficiente.

Em suma:  o resultado esperado só é obtido quando se atinge a dose necessária ao caso.

Por quê a vitamina C aparece

em quase todas
as prescrições ortomoleculares ?
 

O paciente deveria receber vitamina C
enquanto os médicos discutem o diagnóstico.
Frederick Klenner, médico

Essenciais ao organismo  (assim como as demais), as vitaminas C e B3 se complementam em funções orgânicas universais.

Sangue é o veículo que transporta os nutrientes vitais para os vários órgãos do corpo,  e vitamina B3 é componente essencial ao bom funcionamento da circulação sanguínea.  Vitamina B3 é tão onipresente quanto vasos e sangue, e funcional por excelência.

Já a vitamina C é estrutural por excelência.  Para erguer uma parede, precisamos de tijolos e cimento.  No corpo, "tijolos" são os aminoácidos das proteínas* que compõem os tecidos orgânicos, e, como  precursor do colágeno, "cimento" é a vitamina C que lhes dá coesão.


(*)  Élie Metchnikoff, ex-diretor do Instituto Pasteur  e prêmio Nobel de 1908, apontava o iogurte como "elixir da vida", não só pelo conteudo de lactobacilos que nos defendem contra a Candida albicans, mas também pela variedade de aminoácidos  -  os "tijolos" que formam as proteínas de que somos feitos.


Mas os atributos da vitamina C não se limitam à função estrutural.  No sistema imunitário, por exemplo, os leucócitos a consomem em grandes quantidades para combater infecções microbianas.  A vitamina C participa ainda da formação do interferon que combate viroses.

Único homem a receber duas vezes o Prêmio Nobel individual, Linus Pauling defendeu o consumo contínuo de vitamina C em megadoses, e, convencido por pesquisas antigas de Klenner, reconheceu a necessidade de tomá-la em doses ainda maiores na vigência de doenças.


Dentre vários remédios,
o médico deve escolher o menos sensacional.
Hipócrates, pai da medicina 

Como é possível que uma única vitamina cure tantas doenças ?
A razão é simples:  a deficiência de qualquer vitamina predispõe a várias doenças !

Por quê prescrições diferentes
para diferentes indivíduos
 

com a mesma doença ?

Sem dúvida, porque os reconhecemos como indivíduos !
Pelo PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE, cada pessoa é única, tem necessidades nutricionais próprias, e responde diferentemente ao tratamento.

Quando os conquistadores espanhóis vieram à América, trouxeram também agentes infecciosos.  Alguns daqueles micróbios lhes eram praticamente inofensivos, mas foram catastróficos para os ameríndios, a ponto de dizimá-los em competição com o que a espada fez.  O imunologista americano Alan S. Levin exemplifica a variedade individual relatando que  o mesmo vírus que, em caucasianos, produz simplesmente sarampo, nos habitantes de Samoa causa uma vasculite devastadora, capaz de promover falência renal fatal, donde se conclui que os quadros clínicos são determinados menos pelo agente agressor  e mais por sua relação com a individualidade do hospedeiro.


Semente é nada. Terreno é tudo.
Louis Pasteur

Comparando dois gêmeos idênticos que vivam,  um, no Equador,  e, outro, no Polo,  claro que o gêmeo equatoriano consumirá muito mais água do que seu irmão "esquimó",  e este,  para suportar o frio, precisará de muito mais gorduras do que aquele...


Cada ser é único.  Mesmo gêmeos univitelinos, ditos "idênticos", não o são  (a começar pelas impressões digitais).  E é por isto mesmo que, a tratar a doença, a medicina ortomolecular prefere tratar o doente.

Tratamento ortomolecular
demora a surtir efeito ?



Por regra, o efeito se inicia logo, dependendo de fatores individuais e do objetivo terapêutico.  Para ilustrar, tomemos dois exemplos:  artrite e senilidade.

Na artrite, o alívio da dor é mais rápido com corticóides do que com nutrientes.
Em contrapartida, em poucas semanas os suplementos nutricionais promovem a reconstrução das cartilagens articulares - o que os corticóides jamais farão, porque não agem na causa da doença. O efeito químico é fugaz e paliativo, ao passo que o tratamento com nutrientes é duradouro, pois age na causa do problema. Outro aspecto a ser considerado são os efeitos adversos dos corticóides: imunodepressão, catarata, glaucoma, calvície, osteoporose, retenção de água, ganho de peso etc.
O quê representam poucas semanas sob nutrientes, em confronto com a eterna dependência de um questionável químico estranho ao corpo?

A maior causa de senilidade é circulação sanguínea deficiente.  Nesta, os suplementos nutricionais exercem dupla ação corretiva:  aumento do calibre das artérias e dissolução das gorduras aderidas às suas paredes.  Esta remoção do colesterol intra-arterial é processo que demanda anos.  Em contrapartida, a vasodilatação é pronta, com melhora imediata no quadro senil.  Sob nutrientes, ambas as ações se processam de maneira eficaz e natural, sem agredir o organismo.

... e quanto ao exame do cabelo ?

A clínica é sempre soberana.
(adágio médico)

O exame do sangue é útil para avaliar o que há no corpo, mas é um retrato do instante da sua coleta, e esta realidade instantânea nem sempre corresponde à média do período que nos interessa.  Para avaliar, então, as substâncias presentes no corpo em determinado período, adotou-se o tricograma (capilograma, mineralograma capilar).
À medida em que cresce, o cabelo funciona como um "relógio", testemunhando a presença de substâncias  (desejáveis ou não)  no corpo  em determinada época.
Em princípio é boa idéia.  No entanto, nossos cabelos têm contato diário com xampús, condicionadores, desinfetantes, água tratada com químicos, poluentes do ar  (como escapamento de veículos, fumaça industrial, vapores culinários etc)  e muitas outras substâncias que na realidade não vêm do organismo, mas do ambiente externo.
Resulta que o tricograma se mostra útil nos casos de envenenamento grosseiro por metais tóxicos, porém questionável na dosagem sutil de nutrientes.

Por mais úteis que possam ser em casos específicos, então, vê-se que tais exames não fornecem mais do que indícios a serem interpretados sob critério maior,  sempre respeitando o adágio médico que diz que  a clínica é sempre soberana,  isto é,  sobre os resultados laboratoriais deve prevalecer o julgamento do quadro clínico,  e,  até melhor juízo,  o tratamento deve ser dirigido ao quadro clínico apresentado  -  ou, ainda melhor, à provável causa sugerida pelo quadro. 

Suplementos nutricionais são seguros ?

O maior efeito colateral das vitaminas
é a falha em tomá-las em quantidade suficiente.
OMNS (Orthomolecular Medicine News Service)
 
Examinando bulas de medicamentos sintéticos, observamos que contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos colaterais  e  interações medicamentosas ocupam muito mais espaço do que as indicações.
Com suplementos nutricionais ocorre o contrário,  isto é,  indicações só cabem em livros,  enquanto efeitos colaterais são raros  -  quando existem.

O método alopático consiste em livrar-se dos sintomas,
mesmo ao preço de produzir sintomas outros e piores.
J. H. Clarke, médico homeopata, em seu livro The Prescriber


Na Internet, o site www.medicinekillsmillions.com/articles/pharmaceutical_drug_damage.html faz revelações assombrosas:
"Em 2004 um grupo de cientistas afirmou que  Uma revisão e minuciosa análise de jornais médicos e estatísticas governamentais mostram que a medicina americana frequentemente causa mais danos do que benefícios... É evidente que o sistema de saúde americano é a principal causa de morte e danos nos EUA. (...) "Em 1994 um estudo publicado no Journal of the American Medical Association acusou a medicina moderna de causar 180.000 mortes a cada ano nos EUA, a maioria das quais causada por drogas farmacêuticas prescritas. (...) "Um estudo de 1998 no Journal of the American Medical Association declarou que em 1994 nos EUA, 2.216.000 pacientes hospitalizados tiveram reações adversas sérias, e 106.000 tiveram reações fatais, colocando aquelas reações entre a quarta e a sexta principais causas de morte. (...) "  Resumindo, a atual medicina alopática é  formal e oficialmente   considerada uma das maiores causas de morte."


No cenário de dominância química em que vivemos, é comum lermos críticas às vitaminas, dizendo-as "carentes de pesquisas que comprovem sua eficácia e segurança".  Será ???   Já em 1942 Bicknell e Prescott publicaram o livro The Vitamins in Medicine, onde concentraram milhares de estudos que atestam o contrário.  http://www.doctoryourself.com/news/v1n1.pdf

Nos EUA  a AAPCC (American Association of Poison Control Centers  =  Associaçao Americana de Centros de Controle de Venenos)  registra acidentes por envenenamento.  Segundo Dr. Abram Hoffer,  médico canadense,  em 2003 o banco de dados da AAPCC registrou 59 mortes comprovadas por aspirina,  147 por acetaminofem  (como Tylenol),  e nenhuma por vitaminas.

Em seu livro Doctor Yourself, Saul menciona dados estatísticos reveladores. Segundo o autor, a maior preocupação quanto à segurança de terapias se refere à morte. Em estudo realizado pela AAPCC, no período de 1983 a 2010 (28 anos contínuos), suplementos vitamínicos foram apontados como envolvidos em 11 mortes nos EUA. Em revisão mais recente, no entanto, o relatório anual da AAPCC admitiu que, de fato, naquele período estudado não houve uma morte sequer que pudesse ser inequivocamente atribuída a vitaminas naquele período estudado de 28 anos. (ainda que aquelas 11 mortes fossem atribuídas com certeza a vitaminas, e mesmo que reunissem uso intencional e acidental, totalizariam menos de uma morte por ano).
Saul encerra os comentários com a pergunta: Se os suplementos são alegadamente tão "perigosos", como o FDA e a mídia frequentemente afirmam, onde estão os mortos?

Levantamentos estatísticos mostram que, tomados corretamente, em verdade os suplementos dietéticos prolongam a vida, o que leva mais da metade da população norte-americana a usar suplementos nutricionais diariamente (e muitos deles fazem uso regular de vários suplementos todos os dias, várias vezes por dia). Supondo, na mais tímida das hipóteses, que cada um daqueles cidadãos tomasse apenas uma dose por dia, seriam 160 milhões de doses diárias, num total aproximado de 60 bilhões de doses anuais. Considerando estes números, as evidências são estatisticamente significativas, e não deixam margem a dúvidas.

Se ortomolecular é tão bom,
por quê tão poucos médicos a praticam ?


Um dos primeiros deveres do médico
é educar o público a não tomar medicamentos.
Sir William Osler, médico


O objetivo ortomolecular é claro:  obter o máximo benefício  com o mínimo dano.  Combater doenças implica pesar o que é "menos mal" para o doente, e o bom senso reza que se deve adotar o melhor procedimento cabível em cada caso, independentemente da "filosofia médica" do clínico.  O clínico biomolecular pesa  prós e contras  e, quando conveniente em acometimentos agudos, lança mão também de medicamentos alopáticos.  Quando conveniente, é lícito somar à nutrição, simultaneamente, os recursos de alopatia, de homeopatia, de práticas consagradas pela sabedoria oriental  e quaisquer outros que se mostrem úteis e não danosos  -  ou, pelo menos, tão menos danosos quanto permita a gravidade da situação.  Ortomolecular não é excludente, e é compatível com outras condutas.  É a partir desta visão holística que alguns médicos buscam atuar como "holopatas".

Sob esta perspectiva, cabe perguntar por quê as escolas ocidentais de medicina não incluem, na formação do médico, tratamentos não-medicamentosos, de fácil acesso a baixo custo, por regra tão ou mais eficazes do que os químicos.
 
Vitaminas, aminoácidos, minerais e outros nutrientes naturais não são patenteáveis, e assim não há interesse em promovê-los.  Na Escola de Medicina da Califórnia é professor de imunologia o Dr Alan S. Levin  (membro da Associação Médica Americana, da Associação Médica da Califórnia, da Sociedade Médica de San Francisco, acumulando credenciais em patologia, bioquímica, alergia, câncer, medicina de emergências e medicina ambiental).  Dr Levin explica:  O que está acontecendo nos Estados Unidos hoje é que a indústria farmacêutica dita as normas da prática médica. (...)  Assim, a terapia química é dominante.

A origem de tal aberraçao é anterior às Grandes Guerras.  Em 1910, John D. Rockefeller, presidente da Standard Oil, e também envolvido na indústria farmacêutica, pediu aos irmaos Flexner (Abraham e Simon), que elaborassem o Flexner Report, recomendando que subprodutos do petróleo fossem incluídos na produçao de medicamentos sintéticos.  Foi o início do fim da medicina natural no currículo das escolas de medicina.  Eles a eliminaram devido à ameaça enormemente competitiva aos novos medicamentos sintéticos, primariamente derivados de petróleo.  Rockefeller patrocinou pesadamente pesquisas sobre eugenia,  culminando no silenciamento e supressao da medicina natural, e consequentemente da saúde.

Nenhuma evidência é capaz de persuadir
quem não esteja escutando.
Abram Hoffer, médico


https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2022/06/03/rockefeller-medicine.aspx?ui=cd7dcb3314f81558ca30aeb176372c066d310b3e7162992eb82cd1d9d29a988e&sd=20161108&cid_source=dnl&cid_medium=email&cid_content=art2HL&cid=20220603_HL2&mid=DM1182983&rid=1509556279

Não falta comprovação científica às práticas ortomoleculares.  A literatura é farta  (v. abaixo).  Sob o domínio químico, entretanto, as publicações biomoleculares não têm divulgação, e ficam restritas a um reduzido círculo de médicos que vão além da formação acadêmica convencional, interessando-se em buscar também soluções naturais  (não-sintéticas), para o padecimento dos seus pacientes.

Num artigo publicado no Jornal da Associação Médica Americana, dois médicos da Escola Médica Americana apontaram para o fato de que um tratamento efetivo para determinada doença é frequentemente ignorado ou rejeitado porque não se compreendem as razões do sucesso daquela terapia, e afirmaram que são três  as únicas questões que importam para se aceitar um tratamento:

É útil?     É tóxico?     Quanto custa?


Nunca soube de um clínico que,
após testar a terapia ortomolecular,
a tenha abandonado.
Abram Hoffer, médico psiquiatra canadense PhD


O dissidente pensa.  Os outros julgam...
Vic Johnson, médico

 

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Revelações alarmantes do Dr Carlos Bayma, urologista de Recife  (apresentado por Sílvio Matos):
https://www.youtube.com/watch?v=8D2Vvv1mqXE&app=desktop
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Site variado de consulta sobre clínica biomolecular  (vários autores, em inglês):
www.doctoryourself.com 

Também em inglês e outros idiomas, há farta literatura confiável em orthomolecular medicine,
por exemplo na www.amazon.com , onde se encontram livros de autores pioneiros de respeito,
como  Abram Hoffer, Andrew Saul, Charlotte Gerson, Frederick Klenner, Linus Pauling, Max Gerson, Morton Walker, Orian Truss, R. Altschul, Thomas Levy,  dentre outros. ______________________________________________________________________________

Blogs  do mesmo autor  ( clique no link à esquerda ): 
www.ametropias1.blogspot.com   miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia
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dr VIC JOHNSON
médico ortomolecular
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