Toda verdade passa por três etapas:
Arthur Schopenhauer, filósofo
Você não é doente!
Ponha um peixe saudável no aquário. Deixe o aquário em local sem luz natural,
de preferência próximo ao microondas, ao celular e à caixa de som. Esqueça de substituir a água e de remover os resíduos acumulados. Ignore a infiltração de impurezas na bomba de ar. Jogue no aquário algumas latarias abertas com resíduos do conteúdo original. Acrescente algumas garrafas pet descartadas, com rótulo colorido por metais pesados. Agora, o toque final: alimente o peixe com rações semi-sintéticas, transgênicas, contendo corantes, aromatizantes, antibióticos, conservantes e outras substâncias químicas estranhas...
Como estará a saúde do peixe então ?
Alguma semelhança com o nosso ambiente? E com a nossa alimentação?
Não somos doentes. Hoje estamos doentes. Mas há correção !
ATENÇÃO: Este blog não deve servir de guia para tratamento, que deve ser sempre individualmente orientado por seu médico. O autor não se responsabiliza por consequências, diretas ou indiretas, do uso inadequado deste conteúdo.
Somos o que comemos
Ambos adoeceriam ! Cavalos são herbívoros. Onças são carnívoras.
Nós somos omnívoros (semi-herbívoros, ou "meio" vegetarianos).
Fred Flintstone se alimentava dos vegetais colhidos à sua volta, e, mais raramente, da pequena caça que conseguisse. Não havia opção. Por milhões de anos seus descendentes (nós) tiveram o organismo adaptado àquela alimentação.
A chegada das sociedades agropecuárias facilitou o acesso aos mesmos alimentos vegetais e animais. Veio abundância, mas a natureza da alimentação pouco mudou. Continuávamos a nos nutrir de vegetais e animais, com todos os nutrientes ali contidos - e (ainda) sem adição de toxinas industriais.
Dois séculos atrás, porém, com a chegada da Revolução Industrial (e mais aceleradamente após as Guerras Mundiais), nossa alimentação mudou drástica e "repentinamente". Passamos a consumir enlatados, embutidos, farinhas brancas, hidropônicos, conservantes, corantes, edulcorantes, acidulantes, transgênicos e muitos outros químicos sintéticos que nosso organismo não consegue processar.
A industrialização empobreceu a nossa alimentação, e - pior - nos impõe uma infinidade de substâncias tóxicas (fertilizantes químicos, pesticidas, antibióticos, cosméticos...).
Hoje somos paradoxalmente superalimentados e malnutridos, e a evidência mais visível disto é que hoje mais se morre de complicações da obesidade do que de fome!
Evidências de estudos antropológicos permitem comparar a alimentação contemporânea com a dos nossos ancestrais (adaptado de Hoffer):
DIETA PRIMITIVA DIETA CONTEMPORÂNEA
integral artefata (processada, empobrecida, artificial)
viva morta
atóxica tóxica
variada monótona (pouco variada > desnutriente e alergizante)
nativa exótica (de fora, nem sempre adequada à região)
escassa superabundante (promovendo desperdício e obesidade)
natural transgênica (artificial, viciante, desnutriente e tóxica)
Nosso organismo foi adaptado ao longo de centenas de milhares de gerações.
Como esperar que agora se adapte a uma nova condição, tão diferente, em apenas dez gerações ?
De Flintstone até hoje, nosso estilo de vida mudou muito - mas nosso corpo, não!
A alimentação contemporânea perdeu o balanço original de nutrientes essenciais (proteínas, gorduras, vitaminas, minerais, água).
O que comemos parece alimento, mas não é !
O resultado inevitável são as doenças - muitas desconhecidas dos nossos bisavós.
Melhor do que combater doenças é restaurar a saúde que nos é natural.
É neste princípio que se baseia a Medicina Ortomolecular, de maneira simples, eficaz e sem os efeitos nocivos dos medicamentos químicos sintéticos.
Do nosso corpo, 'peças originais' sao proteínas, vitaminas, minerais e água.
Substituí-las por remédios sintéticos é como substituir as peças do carro por 'similares' de mercado paralelo.
Uma vitamina pode agir como droga, mas uma droga jamais agirá como vitamina.
e nunca tivemos tantos obesos!
O quê é medicina ortomolecular ?
Tudo o que se sabe em medicina não se compara
ao poder auto-curativo do nosso organismo.
Vic Johnson, médico
O médico alopata tende a tratar a doença do órgão ou do sistema.
Já a medicina ortomolecular ( biomolecular, eco-medicina ) segue conceito diverso, tendendo à holística, que dá maior peso à interação entre os vários órgãos e sistemas, e do indivíduo com o ambiente onde vive. Independentemente da sua especialidade, este médico se orienta mais pelo doente do que pela doença, visando restauração e manutenção da saúde.
MEDICINA CONVENCIONAL MEDICINA ORTOMOLECULAR
(alopática, xenoquímica toximolecular) ( biomolecular, nutricional )
focada na doença voltada ao doente
age nos efeitos da doença age na causa da doença
combate os sintomas promove restauração da saúde
concentrada no órgão ou sistema visa o organismo como um todo
usa químicos estranhos ao corpo utiliza nutrientes naturais
genérica e padronizada individual e contextual
Em qualquer parte do mundo, as escolas de medicina ensinam fundamentos do corpo humano (anatomia, fisiologia, histologia etc), e nisto todas se parecem.
Quanto ao tratamento, entretanto, há marcantes diferenças entre as várias escolas. Não há medicina onipotente. Dentre as diversas correntes médicas (alopatia, homeopatia, acupuntura, fitoterapia, biomolecular...), todas têm méritos e limitações, e se completam.
Assim, a medicina alopática trata a doença, por meio de substâncias químicas sintéticas, estranhas ao corpo, isto é, drogas desenvolvidas em laboratório, com objetivo de controlar os sinais e sintomas da doença. Segundo Dr Bernard Rimland (1979), esta é a medicina toximolecular.
De outro lado, ortomolecular é medicina que trata o doente, utilizando as mesmas substâncias terapêuticas que lhe são naturais há milhões de anos (vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais etc).
Pelo PRINCÍPIO DA ORQUESTRA, é impossível considerar um instrumento mais importante do que outro. Basta que um instrumento desafine para comprometer a sinfonia toda. Da mesma maneira, nenhum nutriente pode compensar a falta de outro. Nenhum nutriente pode ser substituído por outro - e ainda menos por drogas quaisquer.
Nao raro, a medicina alopática é heróica nas urgências e acometimentos agudos. Já nas doenças crônicas a ortomolecular se mostra mais eficaz (além de virtualmente isenta de efeitos colaterais). No mundo ocidental, o paciente que procura o médico ortomolecular o faz invariavelmente após esgotar tentativas alopáticas sem resultados satisfatórios. Isto, em parte, porque medicamemtos alopáticos são sintéticos (toximoleculares); em parte porque as doses são padronizadas pela "média", com pouca consideração à individualidade do paciente; e em parte porque drogas químicas são amplamente divulgadas, ao passo que nutrientes são órfãos (porque não patenteáveis), donde não têm divulgação.
Por quê médicos ortomoleculares
têm mania de vitaminas ?
Nenhuma doença que possa ser tratada pela dieta
É o mesmo que acusar um mecânico de ter "mania" de parafusos !
Ora, nosso corpo é composto de órgãos complexos, cada um com sua função, mas todos constituídos de uns poucos nutrientes básicos, como proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.
Se num carro faltar uma peça essencial, ele não funciona. Da mesma maneira, se nos faltar um nutriente vital, também padeceremos daquilo que chamamos de doença - e aqui se incluem doenças mentais, essencialmente manifestações de falhas no cérebro, órgão igualmente composto de nutrientes simples.
As deficiências dos vários nutrientes se combinam de maneiras virtualmente infinitas, e a cada combinação de carências nutricionais correspondem diferentes doenças.
À parte os males por excesso (intoxicações* e envenenamentos), por regra, doenças são diferentes manifestações do mesmo problema: disbalanço de nutrientes básicos (proteínas, vitaminas, minerais...), substâncias estas que não chegam a meia centena. Fica então claro o motivo de ser tão reduzido o arsenal terapêutico ortomolecular - felizmente.
(*) No mundo contemporâneo de junk-foods (literalmente comida-lixo), nenhum tóxico é mais onipresente do que o açúcar, que não apenas estimula proliferação da Candida albicans (favorecendo instalação da candidíase polissistêmica), mas age também diretamente sobre o cérebro, condicionando desvios psico-mentais ( v. www.candidiase-cronica.blogspot.com ).
A melhor parte do donut é o buraco.
Por quê megadoses ?
As pessoas diferem em características físicas, psíquicas e intelectivas. Cada ser é um original único. Mesmo gêmeos ditos "idênticos" não o são - a começar pelas impressões digitais.
Diferentes pessoas têm diferentes necessidades nutricionais, que variam com gênero, idade, estado fisiológico, estresse, atividade e inúmeras outras características individuais.
Como comparar atletas adolescentes com velhos sedentários?
É razoável equiparar Mike Tyson e Michael Jackson? Ou Gisele Bündchen e Pelé?
Quando as necessidades são tão altas que mesmo uma dieta perfeita não pode prover, há uma deficiência relativa, mas, como o problema está nas necessidades individuais, e não na dieta, falamos em "dependência". Em ambas - deficiência e dependência - o resultado é o mesmo, ainda que os mecanismos sejam diferentes.
Dose "ótima" de uma vitamina é aquela que restaura a saúde na ausência de efeitos indesejáveis - seja ela grande ou pequena.
"Megadose" é termo consagrado pelo uso popular para se referir a doses maiores do que aquelas das tabelas oficiais de nutrientes. No entanto, as tabelas oficiais corrigem carências da população média, mas não atendem dependências! Pense nisto:
(1) Doses "médias" atendem somente às pessoas "médias", mas excluem
todas as demais...
(2) A mesma dose de vitamina que é "mega" para uma pessoa saudável pode ser
insuficiente para um doente - carente ou dependente daquela vitamina.
(3) As tabelas foram elaboradas considerando a demanda de nutrientes em pessoas
saudáveis, mas, por regra, o paciente só procura o médico quando está doente!
Antes de falar em "megadoses" estamos falando em suprir megadeficiências!
Para ilustrar o raciocínio, mencionemos a pelagra (dermatite + diarréia + demência + morte)*. De fato, portadores de pelagra se curam com doses pequenas de vitamina B3. Entretando, pelagra só se manifesta em pessoas desnutridas em grau extremo, e há muitas outras manifestações patológicas, por carência daquela mesma vitamina, conforme o grau da deficiência. Sob os mais variados nomes e quadros clínicos, aquelas doenças são hoje reconhecidas como pelagra sub-clínica**.
(*) Curioso notar a coexistência de dermatite e demência. Observa-se que é comum a associação de problemas dermatológicos e psiquiátricos. Portadores de dermatoses frequentemente apresentam desvios psíquicos, e, reciprocamente, pacientes psiquiátricos com frequência portam também problemas de pele - e não é raro que a melhora de um "coincida" com o tratamento do outro (epiderme e sistema nervoso derivam, ambos, do mesmo ectoderma embrionário).
(**) Esta é a pré-pelagra, que pode se manifestar por ansiedade, depressão, psicoses, esquizofrenia, senilidade, problemas dermatológicos e digestivos, envelhecimento precoce, condições neurológicas, artrite e muitas outras doenças. Em crianças são comuns hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Pelagra seria resultado de deficiência, ao passo que esquizofrenia resultaria de dependência da vitamina (deficiência é condição transitória, corrigível com pequenas doses de nutrientes; dependência implica necessidade permanente de megadoses de certos nutrientes).
A quantidade de um suplemento nutricional que cura um doente indica o grau de deficiência do paciente naquele nutriente. Mais do que tomar megadoses, estamos falando em suprir megadeficiências !
Se um automóvel tiver entupimento no tubo de combustível, o carro "engasga".
Se, pelo contrário, chegar combustível demais ao motor, ele "afoga".
Nem menos do que o necessário, nem mais do que o suficiente !
A dose necessária de determinado nutriente envolve três variáveis: o indivíduo, a doença e o ambiente circundante (por "ambiente" entenda-se clima, solo, água, ar, hábitos de alimentação e atividade, agressões circundantes etc).
Imaginemos um indivíduo que, para manter saúde ótima em condições normais, tenha necessidade basal de 3 gramas de vitamina C por dia. Se esta mesma pessoa contrair uma "gripe", seus anticorpos prontamente entrarão em atividade no combate ao vírus. A atividade de anticorpos demanda muita vitamina C, e ele passa imediatamente a precisar, digamos, de 20 gramas da vitamina, voltando ao nível basal tão logo a virose tenha sido debelada. Se esta mesma pessoa contrair uma hepatite viral, sua necessidade diária para combatê-la passará a ser muito maior - eventualmente 50 ou 100 g * (há casos registrados de remissão de câncer sob consumo diário extremo de 180 g, e até mesmo 300 g!).
(*) Doses tão elevadas, claro, são empregadas por via intravenosa, em infusão contínua
ou intermitente de ascorbato de sódio em ambiente hospitalar, ao longo de poucos dias.
Enquanto o organismo necessitar, as megadoses trarão somente benefício, porque o doente está megadeficiente.
Em suma: o resultado esperado só é obtido quando se atinge a dose necessária ao caso.
Por quê a vitamina C aparece
em quase todas
as prescrições ortomoleculares ?
Sangue é o veículo que transporta os nutrientes vitais para os vários órgãos do corpo, e vitamina B3 é componente essencial ao bom funcionamento da circulação sanguínea. Vitamina B3 é tão onipresente quanto vasos e sangue, e funcional por excelência.
Já a vitamina C é estrutural por excelência. Para erguer uma parede, precisamos de tijolos e cimento. No corpo, "tijolos" são os aminoácidos das proteínas* que compõem os tecidos orgânicos, e, como precursor do colágeno, "cimento" é a vitamina C que lhes dá coesão.
(*) Élie Metchnikoff, ex-diretor do Instituto Pasteur e prêmio Nobel de 1908, apontava o iogurte como "elixir da vida", não só pelo conteudo de lactobacilos que nos defendem contra a Candida albicans, mas também pela variedade de aminoácidos - os "tijolos" que formam as proteínas de que somos feitos.
Mas os atributos da vitamina C não se limitam à função estrutural. No sistema imunitário, por exemplo, os leucócitos a consomem em grandes quantidades para combater infecções microbianas. A vitamina C participa ainda da formação do interferon que combate viroses.
Único homem a receber duas vezes o Prêmio Nobel individual, Linus Pauling defendeu o consumo contínuo de vitamina C em megadoses, e, convencido por pesquisas antigas de Klenner, reconheceu a necessidade de tomá-la em doses ainda maiores na vigência de doenças.
Hipócrates, pai da medicina
Como é possível que uma única vitamina cure tantas doenças ?
A razão é simples: a deficiência de qualquer vitamina predispõe a várias doenças !
Por quê prescrições diferentes
para diferentes indivíduos
com a mesma doença ?
Pelo PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE, cada pessoa é única, tem necessidades nutricionais próprias, e responde diferentemente ao tratamento.
Quando os conquistadores espanhóis vieram à América, trouxeram também agentes infecciosos. Alguns daqueles micróbios lhes eram praticamente inofensivos, mas foram catastróficos para os ameríndios, a ponto de dizimá-los em competição com o que a espada fez. O imunologista americano Alan S. Levin exemplifica a variedade individual relatando que o mesmo vírus que, em caucasianos, produz simplesmente sarampo, nos habitantes de Samoa causa uma vasculite devastadora, capaz de promover falência renal fatal, donde se conclui que os quadros clínicos são determinados menos pelo agente agressor e mais por sua relação com a individualidade do hospedeiro.
Comparando dois gêmeos idênticos que vivam, um, no Equador, e, outro, no Polo, claro que o gêmeo equatoriano consumirá muito mais água do que seu irmão "esquimó", e este, para suportar o frio, precisará de muito mais gorduras do que aquele...
Cada ser é único. Mesmo gêmeos univitelinos, ditos "idênticos", não o são (a começar pelas impressões digitais). E é por isto mesmo que, a tratar a doença, a medicina ortomolecular prefere tratar o doente.
Tratamento ortomolecular
demora a surtir efeito ?
Por regra, o efeito se inicia logo, dependendo de fatores individuais e do objetivo terapêutico. Para ilustrar, tomemos dois exemplos: artrite e senilidade.
Na artrite, o alívio da dor é mais rápido com corticóides do que com nutrientes.
Em contrapartida, em poucas semanas os suplementos nutricionais promovem a reconstrução das cartilagens articulares - o que os corticóides jamais farão, porque não agem na causa da doença. O efeito químico é fugaz e paliativo, ao passo que o tratamento com nutrientes é duradouro, pois age na causa do problema. Outro aspecto a ser considerado são os efeitos adversos dos corticóides: imunodepressão, catarata, glaucoma, calvície, osteoporose, retenção de água, ganho de peso etc.
O quê representam poucas semanas sob nutrientes, em confronto com a eterna dependência de um questionável químico estranho ao corpo?
A maior causa de senilidade é circulação sanguínea deficiente. Nesta, os suplementos nutricionais exercem dupla ação corretiva: aumento do calibre das artérias e dissolução das gorduras aderidas às suas paredes. Esta remoção do colesterol intra-arterial é processo que demanda anos. Em contrapartida, a vasodilatação é pronta, com melhora imediata no quadro senil. Sob nutrientes, ambas as ações se processam de maneira eficaz e natural, sem agredir o organismo.
... e quanto ao exame do cabelo ?
O exame do sangue é útil para avaliar o que há no corpo, mas é um retrato do instante da sua coleta, e esta realidade instantânea nem sempre corresponde à média do período que nos interessa. Para avaliar, então, as substâncias presentes no corpo em determinado período, adotou-se o tricograma (capilograma, mineralograma capilar).
À medida em que cresce, o cabelo funciona como um "relógio", testemunhando a presença de substâncias (desejáveis ou não) no corpo em determinada época.
Em princípio é boa idéia. No entanto, nossos cabelos têm contato diário com xampús, condicionadores, desinfetantes, água tratada com químicos, poluentes do ar (como escapamento de veículos, fumaça industrial, vapores culinários etc) e muitas outras substâncias que na realidade não vêm do organismo, mas do ambiente externo.
Resulta que o tricograma se mostra útil nos casos de envenenamento grosseiro por metais tóxicos, porém questionável na dosagem sutil de nutrientes.
Por mais úteis que possam ser em casos específicos, então, vê-se que tais exames não fornecem mais do que indícios a serem interpretados sob critério maior, sempre respeitando o adágio médico que diz que a clínica é sempre soberana, isto é, sobre os resultados laboratoriais deve prevalecer o julgamento do quadro clínico, e, até melhor juízo, o tratamento deve ser dirigido ao quadro clínico apresentado - ou, ainda melhor, à provável causa sugerida pelo quadro.
Suplementos nutricionais são seguros ?
é a falha em tomá-las em quantidade suficiente.
Examinando bulas de medicamentos sintéticos, observamos que contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos colaterais e interações medicamentosas ocupam muito mais espaço do que as indicações.
Com suplementos nutricionais ocorre o contrário, isto é, indicações só cabem em livros, enquanto efeitos colaterais são raros - quando existem.
mesmo ao preço de produzir sintomas outros e piores.
Na Internet, o site www.medicinekillsmillions.com/articles/pharmaceutical_drug_damage.html faz revelações assombrosas:
"Em 2004 um grupo de cientistas afirmou que Uma
revisão e minuciosa análise de jornais médicos e estatísticas
governamentais mostram que a medicina americana frequentemente causa
mais danos do que benefícios... É evidente que o sistema de saúde
americano é a principal causa de morte e danos nos EUA. (...) "Em 1994
um estudo publicado no Journal of the American Medical Association
acusou a medicina moderna de causar 180.000 mortes a cada ano nos EUA, a
maioria das quais causada por drogas farmacêuticas prescritas. (...) "Um estudo de 1998 no Journal of the American Medical Association
declarou que em 1994 nos EUA, 2.216.000 pacientes hospitalizados
tiveram reações adversas sérias, e 106.000 tiveram reações fatais,
colocando aquelas reações entre a quarta e a sexta principais causas de
morte. (...) " Resumindo, a atual medicina alopática é formal e oficialmente
considerada uma das maiores causas de morte."
No
cenário de dominância química em que vivemos, é comum lermos críticas
às vitaminas, dizendo-as "carentes de pesquisas que comprovem sua
eficácia e segurança". Será ??? Já em 1942 Bicknell e Prescott publicaram o
livro The Vitamins in Medicine, onde concentraram milhares de estudos que atestam o contrário. http://www.doctoryourself.com/news/v1n1.pdf
Nos EUA a AAPCC (American Association of Poison Control Centers = Associaçao Americana de Centros de Controle de Venenos) registra acidentes por envenenamento. Segundo Dr. Abram Hoffer, médico canadense, em 2003 o banco de dados da AAPCC registrou 59 mortes comprovadas por aspirina, 147 por acetaminofem (como Tylenol), e nenhuma por vitaminas.
Em seu livro Doctor Yourself,
Saul menciona dados estatísticos reveladores. Segundo o autor, a maior
preocupação quanto à segurança de terapias se refere à morte. Em estudo
realizado pela AAPCC, no período de 1983 a 2010 (28 anos contínuos), suplementos
vitamínicos foram apontados como envolvidos em 11 mortes nos EUA. Em
revisão mais recente, no entanto, o relatório anual da AAPCC admitiu
que, de fato, naquele período estudado não houve uma morte sequer que
pudesse ser inequivocamente atribuída a vitaminas naquele período estudado de
28 anos. (ainda que aquelas 11 mortes fossem atribuídas com certeza a
vitaminas, e mesmo que reunissem uso intencional e acidental,
totalizariam menos de uma morte por ano).
Saul encerra os comentários com
a pergunta: Se os suplementos são alegadamente tão "perigosos", como o
FDA e a mídia frequentemente afirmam, onde estão os mortos?
Levantamentos estatísticos mostram que, tomados corretamente, em verdade os suplementos dietéticos prolongam
a vida, o que leva mais da metade da população norte-americana a usar
suplementos nutricionais diariamente (e muitos deles fazem uso regular
de vários suplementos todos os dias, várias vezes por dia). Supondo, na
mais tímida das hipóteses, que cada um daqueles cidadãos tomasse apenas
uma dose por dia, seriam 160 milhões de doses diárias, num total
aproximado de 60 bilhões de doses anuais. Considerando estes números, as
evidências são estatisticamente significativas, e não deixam margem a
dúvidas.
Se ortomolecular é tão bom,
por quê tão poucos médicos a praticam ?
O objetivo ortomolecular é claro: obter o máximo benefício com o mínimo dano.
Combater doenças implica pesar o que é "menos mal" para o doente, e o
bom senso reza que se deve adotar o melhor procedimento cabível em cada
caso, independentemente da "filosofia médica" do clínico. O clínico
biomolecular pesa prós e contras e, quando conveniente em acometimentos agudos, lança
mão também de medicamentos alopáticos. Quando conveniente, é
lícito somar à nutrição, simultaneamente, os recursos de alopatia, de
homeopatia, de práticas consagradas pela sabedoria oriental e quaisquer
outros que se mostrem úteis e não danosos - ou, pelo menos, tão menos
danosos quanto permita a gravidade da situação. Ortomolecular não é excludente, e é compatível com outras condutas. É a partir desta visão holística que alguns médicos buscam atuar como "holopatas".
Sob
esta perspectiva, cabe perguntar por quê as escolas ocidentais de
medicina não incluem, na formação do médico, tratamentos
não-medicamentosos, de fácil acesso a baixo custo, por regra tão ou
mais eficazes do que os químicos.
Vitaminas, aminoácidos,
minerais e outros nutrientes naturais não são patenteáveis, e assim
não há interesse em promovê-los. Na Escola de Medicina da
Califórnia é professor de imunologia o Dr Alan S. Levin (membro da
Associação Médica Americana, da Associação Médica da Califórnia, da
Sociedade Médica de San Francisco, acumulando credenciais em patologia,
bioquímica, alergia, câncer, medicina de emergências e medicina
ambiental). Dr Levin explica: O que está acontecendo nos Estados
Unidos hoje é que a indústria farmacêutica dita as normas da prática
médica. (...) Assim, a terapia química é dominante.
A origem de tal aberraçao é anterior às Grandes Guerras. Em 1910, John D. Rockefeller, presidente da Standard Oil, e também envolvido na indústria farmacêutica, pediu aos irmaos Flexner (Abraham e Simon), que elaborassem o Flexner Report, recomendando que subprodutos do petróleo fossem incluídos na produçao de medicamentos sintéticos. Foi o início do fim da medicina natural no currículo das escolas de medicina. Eles a eliminaram devido à ameaça enormemente competitiva aos novos medicamentos sintéticos, primariamente derivados de petróleo. Rockefeller patrocinou pesadamente pesquisas sobre eugenia, culminando no silenciamento e supressao da medicina natural, e consequentemente da saúde.
https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2022/06/03/rockefeller-medicine.aspx?ui=cd7dcb3314f81558ca30aeb176372c066d310b3e7162992eb82cd1d9d29a988e&sd=20161108&cid_source=dnl&cid_medium=email&cid_content=art2HL&cid=20220603_HL2&mid=DM1182983&rid=1509556279
Não falta comprovação científica às práticas ortomoleculares. A literatura é farta (v. abaixo). Sob
o domínio químico, entretanto, as publicações biomoleculares não têm
divulgação, e ficam restritas a um reduzido círculo de médicos que vão
além da formação acadêmica convencional, interessando-se em buscar
também soluções naturais (não-sintéticas), para o padecimento dos seus
pacientes.
Num
artigo publicado no Jornal da Associação Médica Americana, dois médicos
da Escola Médica Americana apontaram para o fato de que um tratamento
efetivo para determinada doença é frequentemente ignorado ou rejeitado
porque não se compreendem as razões do sucesso daquela terapia, e afirmaram que são três as únicas questões que importam para se aceitar um tratamento:
É útil? É tóxico? Quanto custa?
Nunca soube de um clínico que,
após testar a terapia ortomolecular,
a tenha abandonado.
Abram Hoffer, médico psiquiatra canadense PhD
O dissidente pensa. Os outros julgam...
Vic Johnson, médico
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Revelações alarmantes do Dr Carlos Bayma, urologista de Recife (apresentado por Sílvio Matos):
https://www.youtube.com/watch?v=8D2Vvv1mqXE&app=desktop
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Site variado de consulta sobre clínica biomolecular (vários autores, em inglês):
www.doctoryourself.com
Também em inglês e outros idiomas, há farta literatura confiável em orthomolecular medicine,
por exemplo na www.amazon.com , onde se encontram livros de autores pioneiros de respeito,
como
Abram Hoffer, Andrew Saul, Charlotte Gerson, Frederick Klenner, Linus
Pauling, Max Gerson, Morton Walker, Orian Truss, R. Altschul, Thomas Levy, dentre
outros. ______________________________________________________________________________
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